Competição que desafia estudantes a imaginar
uma base espacial está de volta
A equipa vencedora da Portugal Space Design Competition (PT-SDC) irá participar na eliminatória europeia, a que se segue a final mundial,
nos Estados Unidos. A eliminatória nacional tem lugar a 4 de março.
O Portugal Space Design Competition (PT-SDC), prova em que os participantes são convidados a imaginar uma base espacial, está de volta. As candidaturas para a edição de 2023 da iniciativa, organizada a nível nacional pela Agência Espacial Portuguesa e pela Ciência Viva, estão já abertas. O período de candidaturas encerra a 2 de março.
A competição nacional acontece a 4 de março, em formato online, e é uma das fases de qualificação do European Space Design Competition (EU-SDC), que deverá acontecer no final de Março. Durante o EU-SDC serão selecionados os participantes europeus para as finais mundiais, que decorrerão nas instalações da NASA no Kennedy Space Center (Flórida), nos Estados Unidos da América.
O PT-SDC destina-se a jovens entre os 15 e os 18 anos, que podem registar-se individualmente ou em equipas de quatro a 12 membros. Cada equipa funciona como uma empresa e cada participante tem posições e responsabilidades distintas. O objetivo é apresentar uma proposta de projeto para a construção e instalação de uma base espacial num futuro não muito longínquo. Este processo procura simular o que já é feito na indústria espacial a nível mundial, preparando estes jovens para o seu futuro profissional e académico. A competição tem ainda como objetivo estimular todos os alunos do ensino secundário a aplicarem os seus conhecimentos de Engenharia, Ciências, Matemática, Gestão ou Design.
“Participar nesta competição foi uma experiência fantástica e formativa, que me mostrou as possibilidades da indústria espacial”, diz Marta Vasconcelos, que, no ano passado, fez parte da equipa portuguesa vencedora da eliminatória nacional e da equipa europeia que competiu na final mundial. “Na final, sentia-se uma atmosfera altamente competitiva e, ao mesmo tempo, colaborativa. Aprender com mentes brilhantes da indústria permitiu-me ter uma nova perspetiva sobre competências fundamentais no setor e mudou, por completo, aa forma como eu via as oportunidades profissionais neste campo, tanto que influenciou a minha escolha de curso universitário”, acrescentou.
Para Marta Gonçalves, gestora de projetos educativos da Agência Espacial Portuguesa, “esta é uma oportunidade única que os mais jovens não podem perder”. “A nível nacional podem trocar impressões com outros alunos e, se chegarem às provas europeias e mundiais, as possibilidades de aprendizagem e crescimento são imensas”, frisa.
Informação útil (em inglês):