Agência Espacial Portuguesa financia projetos científicos de exploração espacial [Resultados]
Portugal quer alavancar a investigação científica na área da exploração espacial. Através do programa PRODEX da ESA serão financiados projetos científicos realizados por centros de investigação ou universidades portuguesas.
[Atualizado a 5 de dezembro de 2023 com o resultado do concurso.]
A Agência Espacial Portuguesa lança esta terça-feira, 04 de julho, a iniciativa PROSSE (PROdex for Science in Space Exploration), com a qual pretende apoiar projetos de investigação científica na área da exploração espacial. Esta atividade, realizada no contexto da subscrição portuguesa ao programa PRODEX da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla inglesa), destina-se a financiar projetos científicos relevantes para a exploração espacial, ou para outros setores da economia e sociedade, que se realizem em infraestruturas terrestres ou suborbitais incluindo o Space Rider, a Estação Espacial Internacional ou outras plataformas. Serão ainda contemplados projetos que prevejam investigação científica na Lua ou em Marte.
“Estamos a incluir aqui atividades relacionadas com a utilização de plataformas análogas espaciais, plataformas de microgravidade, instalações de radiação, ou a própria Estação Espacial Internacional, que possam levar a desenvolvimentos relevantes para a exploração espacial ou a realizar investigação e desenvolvimento para outros setores, como o setor farmacêutico, que beneficiem das condições únicas do espaço”, afirma Joan Alabart, gestor de projetos e da indústria da Agência Espacial Portuguesa.
A Agência Espacial Portuguesa irá destinar à iniciativa PROSSE um total de 420 mil euros para o período 2023-2025, sendo que para serem elegíveis os projetos devem solicitar um apoio máximo de 280 mil euros. “Estimamos vir a mobilizar anualmente cerca de um terço do orçamento total, exceto se a qualidade dos projetos apresentados e a verba ainda disponível nos levar a considerar o patamar máximo de financiamento de algum projeto”, explica Joan Alabart.
O financiamento da iniciativa PROSSE é possível através da participação nacional no programa PRODEX (PROgramme for the Development of scientific EXperiments), um envelope a que Portugal destinou quatro milhões de euros, que apoia projetos em áreas tão abrangentes como astronomia, astrofísica, física espacial, ciências planetárias, entre outras.
“Até agora, ao subscrever o PRODEX, estávamos a garantir que os cientistas e investigadores que trabalham em Portugal podiam participar nos projetos científicos das missões espaciais geridas pela ESA. O que pretendemos fazer com o lançamento do PROSSE é alargar a oportunidade para a investigação relevante para os objetivos programáticos da estratégia “Portugal Espaço 2030”, explica Marta Gonçalves, gestora de projetos educativos e científicos da Agência Espacial Portuguesa.
O PROSSE está aberto a projetos científicos na área da exploração espacial que sejam desenvolvidos em Portugal – exceto em componentes que pela sua natureza obriguem ao recurso a plataformas localizadas no estrangeiro –, num período máximo de 36 meses.
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