Agência Espacial Portuguesa lança nova versão
do Catálogo Espacial
A Agência Espacial Portuguesa publicou, no início deste mês, uma nova edição revista e aumentada do Catálogo Espacial Português. Funcionando como uma montra aberta para o ecossistema espacial nacional, o catálogo permite identificar potenciais parceiros de negócio em atividades espaciais.
Os últimos três anos foram de crescimento acentuado do ecossistema espacial português. Neste período foram criadas três dezenas de empresas, o que eleva para mais de 80 o número de companhias ligadas ao setor em Portugal. Já os centros de investigação ultrapassam os 30, empregando mais de 600 investigadores.
Estas são algumas das conclusões do inquérito lançado pela Agência Espacial Portuguesa à indústria e centros de investigação portugueses em 2023, que teve como fim a produção da edição de 2024 do Catálogo Espacial Português.
O documento, já disponível para consulta no site da Agência Espacial Portuguesa, detalha o trabalho de cada empresa e instituto de investigação na área do espaço, apresentando os produtos e serviços que comercializam e os campos de investigação a que se dedicam. O catálogo inclui ainda sete empresas e centros de investigação que trabalham na área do direito espacial.
Com o objetivo de fomentar a visibilidade do ecossistema espacial a nível nacional e internacional, o catálogo é um instrumento de consulta para profissionais , permitindo-lhes identificar potenciais parceiros de negócio em atividades espaciais.
À semelhança do que aconteceu da primeira edição do catálogo promovido pela Agência Espacial Portuguesa, sucessor das publicações feitas pelo Gabinete do Espaço da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) , o documento conta ainda com capítulos dedicados ao cruzamento do espaço com outros domínios, como o empreendedorismo, a educação, cultura e artes.
Além disso, a edição de 2024 do catálogo reúne também o importante contributo de um conjunto de entidades parceiras da Agência Espacial Portuguesa no setor espaço, incluindo a AICEP, a ANACOM, a FCT, a ANI, o Gabinete Nacional de Segurança e a AED – Cluster Portugal.
